segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Anti-preconceito contra as motos - Dicas de Segurança

Primeiro, as definições:

1. Moto é PILOTADA, não DIRIGIDA. Carro a gente dirige. Moto a gente pilota. E isso nada tem a ver com excesso de velocidade ou corridas e rachas.

2. Moto: Veículo motorizado de 2 rodas plenamente capaz de circular pelas vias. Técnicamente designada como motocicleta ou motoneta, no CTB (Código de Trânsito Brasileiro – Lei 9503 de 23 de Setembro de 1997).

3. Motoqueiro: Pessoa que sabe colocar uma moto em movimento e acha que sabe pilotar.

4. Motociclista: Pessoa que sabe pilotar uma moto e pilota com prudência.

5. Cachorro-louco: Motoqueiro que anda desrespeitando o maior número possível de leis de trânsito. Raramente pára em um semáforo, sempre está acima do limite de velocidade da via, e muito acima do limite de velocidade segura da moto que está pilotando.

6. Motoboy: Pessoa que trabalha no ramo de transporte de mensagens e encomendas. É um trabalhador que usa uma moto como ferramenta de trabalho. Motoboys podem ser Motoqueiros ou Motociclistas, inclusive alguns são Cachorros-Loucos.

7. Bandido: Pessoa que subtrai os pertences (ou tenta) de outra pessoa, por meio de intimidação, coação ou violência.

Agora, os fatos:

1. Quem pilota moto não necessariamente é motoqueiro.

2. Quem pilota moto não necessariamente é motoboy.

3. Quem pilota a moto não necessariamente é bandido.

4. Quem pilota moto raramente quer morrer (exceto se for Cachorro-louco ou Bandido) .

terça-feira, 2 de setembro de 2008

ROAD KING


Road King - Com seus 315 Kg, 2.394 cm de comprimento e 1.020 cm de largura, a Road King pode assustar. Rodando com a Road King as impressões negativas desaparecem. Com exceção do duro acionamento da embreagem, que pode ser resolvido com a instalação de um Easy-Boy, e o câmbio pesado, a dirigibilidade, mesmo na cidade é extremamente agradável, guidão largo e força no motor resultam num rodar tranqüilo, até que sedutor . As reduções de marchas se tornam opcionais, já que por um lado o V2 não é exemplo de potência máxima (são míseros 60 cv), sua confecção antiga casada com a alta cilindrada, imprimem valores de torque exuberantes, onde qualquer acelerada, em qualquer marcha, empurram o conjunto moto / piloto / garupa / bagagem... com extrema facilidade. As suspensões cumprem bem o papel. na frente, um conjunto formado por garfo telescópico tradicional concilia maciez e bom funcionamento, desde que se trafegue em pisos decentes. Buracos, ondulações e outros desníveis acentuados fazem chacoalhar a dianteira sem grandes sustos. Em alusão à própria frase dos harlistas (as motocicletas norte-americanas não tem defeitos e sim características) as prefeituras poderiam usar algo parecido: os buracos nas ruas não são defeitos e sim características. Bem, voltando a Road King, sua suspensão traseira oferece ainda regulagem em seus amortecedores pressurizados. Os freios, embora com acionamentos pesados seguram sem problema os quase 400 Kg da dupla moto e piloto. Na roda dianteira, dois discos são mordidos por pinças de pistão único, enquanto na traseira, um conjunto de discos simples e pinça completa o conjunto.

Algumas estranhezas continuam: o marcador de combustível incrustado na tampa do tanque, os comandos ( dois botões de setas direcionais, um em cada punho), chave de ignição com portinhola e start sem corte de segurança ( se der a partida com o câmbio engatado...) são alguns deles. Toda motocicleta norte-americana sai de linha de montagem com um propósito: rodar. Não foram feitas para proporcionar desempenhos empolgantes, nem estabilidade de causar inveja, muito menos baixo consumo de combustível. Com isso seus números de performance são apenas razoáveis, mas dentro do universo das motocicletas norte-americanas, velocidades de cruzeiro podem ser efetuadas ao redor dos 120/130 Km/h sem nenhum problema (pelo contrário, neste ritmo ela é perfeita), com um consumo médio de gasolina na casa dos 17 Km/litro. Esqueça porem os números de performance. O que importa mesmo é saber outros números. Como toda motocicleta norte-americana reflete exatamente o seu domador, muitas vezes pode-se gastar U$$ 50 mil só de acessórios e modificações. Este é o espírito, este é o mito. Seria também a chave do sucesso? Pode ser, afinal de contas qual marca pode produzir motocicletas que custam o mesmo que muitos carros de luxo, não oferecem apelo tecnológico e fazem seus futuros proprietários ficarem em lista de espera?

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Harley V-Rod

Esta Harley V-Rod “apimentada” tunada é italiana.


Quando seu proprietário se apresentou na oficina de preparação de Harley, Felix Bächi não se espantou muito. Para dar mais pimenta à Harley V-Rod, seria absolutamente difícil. Porém ele tinha dado carta branca. Substituiu o filtro progonal com um K&N e montou um sistema de drenagem de ruídos.

Quando testado o motor sobre o banco de provas, o bicilindrico em V, constatou que os 110 cv tinham subido para 125 cv. Ele telefonou satisfeito para seu cliente para dizer que sua moto estava pronta. A alegria era imensa. Quando seu proprietário havia percorrido alguns quilômetros com a V-Rod voltou a oficina de Felix.

Talvez tinha sido um engano: quando o proprietário tinha dito que quis sentir o movimento de pular como um touro, significou o que quis sentir ao escapar sob o assento. E não no sentido figurado!

Felix não se desencorajou e retornou ao trabalho. A solução era uma só: a única coisa capaz de criar o efeito desejado na moto é a descarga de potência gerada de um sistema de nitrogênio.

Daí as coisas começaram a ganhar outros ingredientes: o tanque é falso, por que na verdade a tampa do airbox está sozinha, era necessário para alojar os dois tanques grandes de NOS. O repotenciamento da moto necessitou de novos freios: 2 discos Walz Hardcore com os alicates de Technoplus de 8 pistões na frente, um disco de Walz com braçadeiras da Rick's 4 ao pistão, montada à "drive side" na parte posterior. Um grampo aberto(+ 3º dirake) permitiu finalmente dar estabilidade do movimento de alta velocidade.

O efeito? Entusiasmante, a dito pelo seu proprietário, que desta vez retornou somente na oficina após uma bela ajustada, mas não para lamentar, mas para recarregar frascos do nitro.

O que acontece quando o gás é aberto, é algo muito difícil de descrever em palavras. Imagine somente que, o inesperado acontece toda vez que se enrrola o cabo do acelerador.